Fajã Lávica das Lajes do Pico

A fajã lávica das Lajes do Pico, onde está implantada a vila com o mesmo nome, foi formada por escoadas basálticas emitidas de um pequeno cone de salpicos de lava (spatter cone) localizado nas proximidades do Cabeço do Geraldo, ambos implantados nos flancos SO do vulcão em escudo do Topo. As escoadas lávicas que galgaram a antiga arriba e deram origem a este delta lávico, fizeram aumentar a área da ilha e, simultaneamente, preservaram a antigalinha de costa, sob a forma de uma arriba fóssil. Do miradouro localizado junto à estrada regional, tem-se uma boa perspetiva do geossítio, o qual é marcado, a sul, pela presença do Castelete, a chaminé de um antigo cone de escórias, hoje muito erodido e desgastado pela ação do mar. Do lado norte, próximo do forte de Santa Catarina, há uma outra fajã lávica, mais antiga e mais pequena. Em ambos os lados da fajã principal há lagunas costeiras que constituem aprazíveis zonas balneares e que, com o porto da vila e as diversas infraestruturas associadas à baleação, constituem ex-líbris deste geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância regional e interesse e uso científico, educacional e geoturístico.

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